"Só cresces e fazes anos!" ironizam as gentes aqui das margens do rio Vizela, e quiçá de outras paragens. Dizia-me a minha mãe, ao final desta tarde, que foi uma sorte o moço que aqui escreve ter a oportunidade de crescer e fazer anos, uma vez que estava difícil sair do ventre materno - suponho ser essa a causa de ter nascido "pretinho". E eis-me hoje a entrar na casa dos 30 com algumas "brancas" a loucura cada vez mais presente e a capacidade de sonhar sempre a manifestar-se no viver do momento dentro do amar.
"Fazer 30 anos é coisa fina, é começar a provar do néctar dos deuses e descobrir que sabor tem a eternidade. O paladar, o tato, o olfato, a visão e todos os sentidos estão começando a tirar prazeres indizíveis das coisas. Fazer 30 anos, bem poderia dizer Clarice Lispector, é cair em área sagrada." (Affonso Romano de Sant'Anna)
"Fazer 30 anos é coisa fina, é começar a provar do néctar dos deuses e descobrir que sabor tem a eternidade. O paladar, o tato, o olfato, a visão e todos os sentidos estão começando a tirar prazeres indizíveis das coisas. Fazer 30 anos, bem poderia dizer Clarice Lispector, é cair em área sagrada." (Affonso Romano de Sant'Anna)
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