No passado fim de semana tive conhecimento, através da comunicação social, de dois projetos escolares que conseguem marcar a diferença tanto ao nível Educativo, como Social e Cultural, projetando a Escola como espaço de excelência e referência no seio de uma comunidade.
Esta turma do 4º ano da escola do 1.º ciclo Conde S. Cosme demonstra que a Inclusão não só é possível, como deve ser uma realidade cada vez mais presente nos planos curriculares. Basta ler e ouvir os testemunhos destes meninos feitos sorrisos, dos pais que de bastante reticentes e preocupados no início do projeto passam a querer que o mesmo seja possível prolongar-se na próxima etapa escolar dos seus filhos, e da professora que do pânico e do medo ao tomar conta daquela turma no 1º ano certamente se reveste de realização pessoal e profissional passados quatro anos.
Acrescenta um conto.
Uma professora de português do Instituto Silva Monteiro, em S. Paio de Vizela - escola onde aprendi, cresci e fui feliz dos 9 aos 14 anos, guardando ainda os respetivos cinco cartões de estudante - desafiou os seus alunos do 5º ano a lerem um conto, em família. Esta iniciativa revolucionou os lares, preenchendo os serões, outrora dedicados a tarefas isoladas, com sessões de leitura em família, estabelecendo pontes e criando laços entre o universo imaginário e o mundo real de cada uma.
Estes dois exemplos demonstram-nos que a Escola é o espaço de sensibilização por excelência de uma comunidade e que todos os esforços desenvolvidos em prol da Inclusão são deveras recompensados!
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