É madrugada.
Num qualquer hospital privado
uma mãe dá à luz um feto
desprovido de qualquer afeto.
É fria a madrugada.
Numa qualquer esquina da cidade
morre mais um sem abrigo
como se a vida fosse um castigo.
É gélida a madrugada.
Numa qualquer sociedade anónima
esquece-se o calor dum gesto
à inveja devota do mundo infesto.
O dia há-de acordar sob a vassoura do cantoneiro.
Num qualquer hospital privado
uma mãe dá à luz um feto
desprovido de qualquer afeto.
É fria a madrugada.
Numa qualquer esquina da cidade
morre mais um sem abrigo
como se a vida fosse um castigo.
É gélida a madrugada.
Numa qualquer sociedade anónima
esquece-se o calor dum gesto
à inveja devota do mundo infesto.
O dia há-de acordar sob a vassoura do cantoneiro.
Gostei!
ResponderEliminarObrigado, Drª Maria do Resgate Salta :) Um abraço
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