“Pensa numa ideia para mudar o mundo e põe-na em ação.”
Este foi o desafio lançado pelo professor da disciplina de Estudos Sociais de uma turma do sétimo ano, como trabalho extracurricular.
“Existe um mundo lá fora e mesmo que decidam que não o querem conhecer vão ser forçados a isso.” / “Que significa o mundo para vocês?” / “O reino da possibilidade existe em cada um de vocês.”
Perante as interrogações, as afirmações reflexivas e o desafio proposto pelo professor, Trevor concebe um plano, apresentando-o à turma, da seguinte forma:
“Sou eu. E isto são três pessoas. E eu vou ajudá-las, mas tem de ser uma coisa em grande, algo que elas não possam fazer por elas próprias. Então, eu faço-o por elas… depois elas fazem-no a outras três pessoas. Já são nove…”
A turma considerou ser uma ideia excessivamente utópica. Trevor apenas queria tentar um mundo perfeito, porque tudo era mau.
Geralmente, perante atos de altruísmo, ideias e gestos para alterar o rumo deste mundo cada vez mais cruel e egoísta, a nossa reação é semelhante à da turma do Trevor: “Mais um parvo sonhador”, “Pura utopia”, “De nada vai adiantar”, …
Diz-se que “a fé move montanhas” e, se refletirmos um pouco, há imensos exemplos de pessoas que acreditam que com simples ideias, gestos e projetos conseguem mudar o mundo que as rodeia, conseguem que os outros acreditem que isso é possível e que também eles são capazes de o fazer, sendo elos de uma corrente de solidariedade, de caridade, de amor…
“Acho que algumas pessoas têm demasiado medo… de pensar que as coisas podem der diferentes. O mundo não é exatamente… uma porcaria. Acho que é difícil para certas pessoas que estão habituadas às coisas como estão… mesmo que estejam mal… mudarem. E desistem…”
…porque é possível!