Há
lugares que sempre co-habitaram a minha existência - lugares que sei
estarem ali, lugares que visito mais ou menos vezes, consoante as
circunstâncias. Um desses lugares-comuns é o monte de São Bento das Peras.
Basta-me atravessar a soleira da porta, virar à direita e, logo ao
terminar da parede da casa, eis-lo diante de mim, a ascender ao
firmamento.
Desde sempre que me recordo de subir o monte, ora a pé, ora de carro, quer pelos carreiros lavrados entre os pinheiros e os eucaliptos, quer pelo asfalto das estradas.
Mas, há momentos do nosso ser, em que esses lugares-comuns, readquirem
um novo significado, tomam o sentido com sentido. Desde os finais de
2011, o Santuário de São Bento das Peras elevou-se-nos na humilde
simplicidade do existir e sentir os laços do destino desabotoarem-se,
revelando-nos o abismo da beleza, aquela que não se questiona -
aceita-se no beber da luz do silêncio.
Fazer esta magnânima
descoberta na partilha do sentir amor, no abraço da plenitude, a cada
oração, a cada regresso, a cada nova subida, é um permanecer sempre,
como se leve intemporal sopro de brisa, como se um (e)terno (re)nascer a
encarnar-se no desabotoar de um cravo.
Há
lugares que sempre co-habitaram a minha existência - lugares que sei
estarem ali, lugares que visito mais ou menos vezes, consoante as
circunstâncias. Um desses lugares-comuns é o monte de São Bento das Peras.
Basta-me atravessar a soleira da porta, virar à direita e, logo ao
terminar da parede da casa, eis-lo diante de mim, a ascender ao
firmamento.
Desde sempre que me recordo de subir o monte, ora a pé, ora de carro, quer pelos carreiros lavrados entre os pinheiros e os eucaliptos, quer pelo asfalto das estradas.
Mas, há momentos do nosso ser, em que esses lugares-comuns, readquirem
um novo significado, tomam o sentido com sentido. Desde os finais de
2011, o Santuário de São Bento das Peras elevou-se-nos na humilde
simplicidade do existir e sentir os laços do destino desabotoarem-se,
revelando-nos o abismo da beleza, aquela que não se questiona -
aceita-se no beber da luz do silêncio.
Fazer esta magnânima
descoberta na partilha do sentir amor, no abraço da plenitude, a cada
oração, a cada regresso, a cada nova subida, é um permanecer sempre,
como se leve intemporal sopro de brisa, como se um (e)terno (re)nascer a
encarnar-se no desabotoar de um cravo.